lunes, 14 de septiembre de 2015

 As 4 Leis Espirituais na India.



As 4 Leis Espirituais na India
1.ª - Lei espiritual diz: " a pessoa que chega em nossas vidas é a pessoa certa"

(Isto quer dizer que ninguém está em nossa vida por casualidade, todas as pessoas em nosso entorno, que se relacionam conosco, estão aí por alguma razão, para nos fazer aprender e avançar em cada situação)

2.ª - Lei Espiritual diz: "o que nos acontece é a única coisa que podia ter nos acontecido"

(Nada, mas nada mesmo do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra maneira...)

3.ª - Lei Espiritual diz: "começar a qualquer momento, este é o momento certo"

(Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos preparados para o novo entrar em nossas vidas, é bem aí que começará...)

4.ª - Lei Espiritual diz: "quando algo termina, termina"

(Simples assim: se algo terminou em nossas vidas é para a nossa evolução, portanto é melhor deixar ir e seguir adiante já enriquecidos com essa experiência).

Namastê,

miércoles, 1 de julio de 2015

O amor não é um simples impulso; ele deve conter a verdade, que é lei. — Rabindranath Tagore

A mecânica da evolução é a mesma do amor. Fomos concebidos como um pensamento de amor e desejo, que se converteu em material genético. Quando éramos recém-nascidos, o mesmo amor nos nutriu, e os primeiros pensamentos próprios a nosso respeito eram tão interligados ao amor de nossa mãe que não havia vestígio de separação. Se a força do amor pode conceber a vida, nutri-la e dar-lhe identidade, então ela deve fazer parte da inteligência que somos nós.

A mente consciente é aquela que continua a utilizar a inteligência com amor. Ela pode até mesmo experimentar o amor puro. Em qualquer idade e lugar, os relatos dessas experiências são inegavelmente semelhantes. Eles invariavelmente descrevem uma força motriz primordial, ao mesmo tempo dinâmica e onipresente, que não pode ser separada da “totalidade”. Os poucos que experimentaram o amor puro são os guias da humanidade.

Esse mesmo guia está presente nas células, e, literalmente, não somos capazes de ter vida consciente ou impulsos de inteligência sem consultá-lo. O amor guia a inteligência. E como a linha que não podemos soltar por sermos parte do novelo da evolução. Essa linha nos conduz ao universo através dos pensamentos. Todos carregam esse fio no DNA. Nos momentos de atenção plena, sentimos o amor como o cordão suave da evolução. Ele permite que a vida siga em frente apenas por querer seguir adiante. Nesse sentido, a evolução não é uma força implacável, mas a sequência de desejos inocentes.

O amor é inocente e direto. Ele se deleita com o que vê e, quando puro, não reconhece objetivo que supere o deleite. Por isso a consciência inocente de outras pessoas é tão poderosa e exerce tanta transformação — ela é amor. A simples percepção de que o amor permeia toda a natureza — fenômeno básico da experiência de êxtase — torna a vida criativa. A um simples toque de amor, toda a matéria-prima da vida se molda a um propósito. O amor é uma força criativa, e, por meio da criatividade, buscamos alegria e imortalidade.

A mais forte convicção do amor é a unidade. A mente pode ser controlada para vislumbrar a totalidade num flash, mas ela existe no dia-a-dia. Todos amam a própria casa, os filhos, o jardim, mas esse sentimento pode ser traduzido de outra forma: “Amo este universo, ele é meu”. Essa ideia foi muito bem expressa por Satchidananda:

Um dia, trabalhando no campo, machuquei o dedo. Podia ter ignorado o fato, mas limpei e protegi o ferimento. Se não tivesse cuidado da ferida, o dedo teria inflamado, e todo o corpo sofreria. Do mesmo modo, se sentimos que somos parte do corpo cósmico, do universo, como podemos deixar de amar suas outras partes?

Esse raciocínio simples demonstra a necessidade de se colocar a vida em um plano superior. Se as diferenças são uma ilusão produzida pela cabeça, o reconhecimento da realidade da igualdade restaura a realidade. O amor restaura a realidade. Satchidananda continua:

Quando você sentir que é parte do todo, que pertence ao todo, e que o mundo inteiro lhe pertence, vai amar, e esse amor trará a cura […] Ninguém pode curar sem o amor universal. Se você perceber que não é apenas um indivíduo, mas parte do universo, não terá medo de ninguém. O homem sem medo vive para sempre, e o que tem medo morre a cada dia, a cada minuto.

Faz diferença pensar que se faz parte do universo? Se essa ideia for apenas racional, acho que não. E preciso haver a verdadeira “percepção”.

Um dos mais audaciosos pensadores da vanguarda da “nova física”, David Bohm, propõe a consciência da unidade como hipótese científica. Ele cunhou a expressão ordem implícita, e a usou para inter-relacionar todos os eventos físicos do universo, de modo que o estudo detalhado de cada um, em tese, esclareceria os outros. Isso significa que as pessoas entram em contato com a realidade universal quando têm experiências místicas ou quando amam. Nesses momentos, unem-se aos outros no nível da consciência unificada. Bohm descreve o fenômeno:

Mesmo que uma centena de pessoas fossem capazes de perceber o estrato mais profundo da realidade e se conectassem à mente coletiva, o ego desapareceria, e elas formariam uma consciência única, do mesmo modo que as várias partes de uma pessoa altamente integrada formam uma totalidade.

A nova física também sugere que o universo — o corpo cósmico — era e será sempre um todo. E possível que a ciência acabe concluindo que as correntes de matéria e energia simplesmente não são reais, ou que sejam uma realidade de segunda linha, quando comparadas à ordem que unifica o todo.

Até onde a sabedoria humana conseguiu expressá-la, a realidade da “totalidade” é o amor. A descoberta da ordem implícita na natureza e em nós mesmos não é casual. A ciência vem comprovando aquilo que as pessoas sensíveis encontram na própria consciência: “Estamos dentro da verdade e não podemos fugir dela”, segundo os termos de Merleau-Ponty. O homem que verdadeiramente acredita no “meu universo” o verá como um universo de pura inteligência guiada pelo amor.

Esses são sentimentos inspiradores; eles podem ser encontrados no discurso de todos os santos de todas as religiões. É possível concordar com eles e até mesmo levá-los a sério, mas quem é capaz de usá-los?

O amor precisa ser cultivado em toda a sua extensão. Quando flui sem esforço das profundezas do self, ele gera a saúde. As crianças privadas do calor materno só podem ser curadas com amor e compaixão. Seu corpo é capaz de reverter anos de carência afetiva se o contato com o amor for renovado. Nesse sentido, o amor é muito prático. Ele começa a agir logo que tomamos consciência de sua presença.

As pessoas amorosas e compassivas — cuja inteligência é usada com amor — são geralmente as criaturas mais felizes e saudáveis. Elas sempre lhe dirão que, em última instância, seu amor é egoísta, pois as restaura e renova a cada dia. Quando a vida é plena, é só amor, e quando a consciência é plena, cria apenas amor. Todo impulso de inteligência começa sua jornada como amor e nada mais.

Se colocarmos nossa vida em um plano superior de consciência, vamos entender a simplicidade do amor. E ele não será pensamento, esperança, sentimento ou sonho. Ele será parte de nós, um sopro de vida.

Depack Chopra

Mudando padrões de pensamentos mudamos nossa vida e tudo que nela há.

Acredito que o ser humano contribui para a criação de cada condição de sua vida, seja ela boa ou má, em função de sua maneira de pensar e sentir.

Os pensamentos criam sentimentos; assim, passa-se a viver de acordo com esses pensamentos e sentimentos.

Mas isso não significa que se é culpado pelo que sai errado na vida.

Existe uma diferença entre ser responsável e culpar a si mesmo ou aos outros. Quando falo sobre responsabilidade, na verdade estou falando sobre possuir o poder.

Quem acusa os outros, entrega a eles o poder capaz de modificar sua própria vida.

Se você costuma fazer papel de vítima, está usando seu poder pessoal para ser indefeso.

Quem decide aceitar a responsabilidade não perde tempo pondo a culpa em alguém ou alguma coisa que está lá fora.

Há pessoas que se sentem culpadas por criarem doenças, pobreza ou problemas no mundo que as cerca.

Escolheram interpretar a responsabilidade como sendo culpa e sentem-se culpadas porque acreditam que falharam em alguma coisa.

Para mim, responsabilidade não tem nada a ver com culpa. Responsabilidade é a capacidade de reagir a uma situação.

Sempre temos uma escolha.

Isso não significa negar quem somos ou o que temos.

Simplesmente quer dizer que devemos reconhecer que contribuímos para ser o que somos.

Assumindo a responsabilidade, ganhamos o poder de mudar e dizer:

- “O que posso fazer para mudar isto?”

Para que isso aconteça é preciso, acima de tudo, compreender que todos possuímos o poder – o tempo todo, e tudo depende do modo como o usamos.



Louise L. Hay

viernes, 24 de abril de 2015

Libera, perdoe e sigue adiante.





Você nunca estará livre da amargura enquanto continuar a ter pensamentos de rancor. Como poderá ser feliz se continuar a escolher guardar raiva e ressentimento? Pensamentos amargos não criam alegria. Não importa o quanto você possa achar que tem razões para a mágoa, não importa o dano que os outros lhe causaram. Se Você insistir em ficar preso ao passado, nunca será livre. Perdoar a si mesmo e aos outros libertará Você da prisão do passado. Se Você se sente preso a uma determinada situação, ou se suas afirmações não estão funcionando, geralmente isso significa que ainda há trabalho a ser feito em relação ao perdão. Quando Você não flui de modo livre com a vida, normalmente é porque está aprisionado a um acontecimento passado. Pode ser arrependimento, tristeza, mágoa, medo, culpa, acusação, raiva, ressentimento, ou às vezes até desejo de vingança. Cada um desses estados de espírito resulta da ausência de perdão, da recusa em desapegar-se do que passou e viver plenamente o momento presente. Desta forma, Você compromete seu futuro, pois ele só pode ser criado no agora.

Se Você permanece ligado ao passado, não consegue usufruir o presente. É somente nele que os pensamentos e palavras têm poder. Se o presente está contaminado pelas mágoas antigas, você estará criando seu futuro a partir do lixo do passado.

Quando você acusa outra pessoa, abre mão do seu próprio poder, pois está deslocando a responsabilidade para o outro.

As pessoas que fazem parte da sua vida podem se comportar de maneira que provoquem reações incômodas em você. No entanto, se elas passam a ocupar sua mente, é você quem as deixa permanecer lá, produzindo sofrimento e drenando sua energia. Assumir a responsabilidade pelos próprios sentimentos e reações equivale a assumir as rédeas da sua vida. Esta é uma escolha que você faz a cada momento: dominar o processo e dar à sua vida a direção que você deseja ou simplesmente reagir aos acontecimentos externos.

A maioria das pessoas não entende direito o que é o perdão nem sabe que existe diferença entre perdão e aceitação.

Perdoar alguém não significa justificar o seu comportamento! O ato de perdoar se dá na sua mente. Não tem absolutamente nada a ver com a outra pessoa. O verdadeiro perdão consiste em se libertar da dor. É apenas um ato de libertação da energia negativa à qual você escolheu ficar ligado.

E também o perdão não significa permitir que comportamentos e ações dos outros que causam sofrimento continuem a ocorrer. Às vezes o perdão significa desapegar-se, você perdoa a pessoa e a libera. Assumir uma posição de recusa à agressão alheia e estabelecer limites saudáveis é geralmente a atitude mais amorosa que você pode ter, não apenas em relação a si mesmo como também ao outro.

Sejam quais forem suas razões para ter sentimentos de amargura e rancor, você pode superá-los. Você tem essa escolha. Pode escolher permanecer prisioneiro e ressentido, ou pode fazer um favor a si mesmo perdoando o que aconteceu no passado, desapegando-se, e passando a criar uma vida de alegria e realizações. Você tem a liberdade de fazer da sua vida o que quiser, porque tem a liberdade de escolha.

Louise Hay

martes, 21 de abril de 2015

Não se perde sem ganhar.





 Sem perda que não envolve um ganho, crescimento pessoal, porque o que se segue, depois de ter
chorado a cada perdido depois de ter feito o duelo cada ausência, depois de ter incentivado a cair, é o encontro consigo mesmo enriquecido com o que eu já me passou, mas também para a experiência no processo.
- Você vai me dizer é horrível pensar que a morte de um ente querido significa um ganho para mim. Entendo. Você poderia deixar de fora desta conversa a perda de um ente querido, pode colocar na caixa de exceções, mas eu acho que é. Em qualquer caso, a morte de um ente querido é inevitável em nossas vidas, e crescimento que se torna, também. Nós não somos treinados para pensar que não devemos sofrer. Nós fomos educados por nossos pais amorosos para nos convencer de que o sofrimento é algo prejudicial, podemos destruir sofrer essa dor pode aniquilar. Mas a dor é tão saudável em nossas vidas, pois é tristeza. A dor é tão construtivo como pode ser qualquer alerta de que algo é inconveniente. É importante não transformar a dor em sofrimento. A dor está passando por um lugar indesejado; o sofrimento é armar uma barraca e ficar e viver naquele lugar indesejável. O luto é o passaporte que nos mostra o sofrimento ea dor que permite passar.
Jorge Bucay.

martes, 14 de abril de 2015

Deixando o passado no passado.



O mundo é um professor para o sábio e um inimigo para o tolo. Nenhum acontecimento é doloroso em si e por si mesmo, tudo é uma questão de perspectiva. É importante compreender que tudo o que acontece no mundo é exatamente como deveria ser. Não há erros nem acidentes. O mundo é um céu paradisíaco e um abismo sem fundo. Quando compreendemos que não podemos ter um sem ter o outro, fica mais fácil aceitar o mundo como ele é. Olhe para o seu passado cheio de dificuldades e de ilusão, dor e mágoa, e compreenda que sem todas essas experiências e a escuridão que as acompanhou durante tanto tampo, têm algo a lhe não ensinar. Todos os incidentes do seu passado, as noites insones, as lágrimas derramadas lhe deixaram um pouco mais perto de cumprir a jornada da sua alma.
Para extrair sabedoria e liberdade do seu passado, você precisa assumir responsabilidade em relação aos eventos que aconteceram em sua vida. Assumir responsabilidade significa ser capaz de dizer a si mesmo: “Eu fiz isso”. Há uma grande diferença entre o mundo fazer coisas a você e você fazer coisas a si mesmo. Quando assume a responsabilidade pelos acontecimentos da sua vida e pela interpretação desses eventos, você sai do mundo infantil e entra no mundo adulto. Ao chamar para si a responsabilidade pela sua ação ou omissão, você desiste da velha história do “Por que eu?” e a transforma em “Isso me aconteceu porque eu precisava aprender uma lição. Isso faz parte da minha jornada”.

Querer afastar o passado é querer afastar a nós mesmos da vida. É quase impossível encaminhar nossa vida numa determinada direção enquanto não entrarmos em acordo com nosso passado. Cada acontecimento importante para nós muda nossa visão do mundo e de nós mesmos. O pensamento de rever o passado muitas vezes é assustador, mas é uma parte essencial do processo. Nosso passado é uma bênção que orienta e ensina e que carrega consigo tanto as mensagens positivas quanto as negativas.

A dor que sentimos pode ser o nosso melhor professor. Ela nos leva a lugares dentro de nós mesmos a que nunca tivemos acesso.

Assumir responsabilidades é uma tarefa difícil. A maioria das pessoas quer assumir a responsabilidade pelas boas coisas que cria na vida, mas resiste com frequência a assumir a responsabilidade por seus erros. Quando assumimos responsabilidades, tudo pode nos fortalecer. Mesmo se nos sentirmos magoados ou envergonhados por algum acontecimento, encontraremos a paz ao saber que, de alguma forma, aquilo está nos ajudando a concretizar nosso sonho ou a orientar nossa jornada. Podemos olhar para nós mesmos e dizer: “O mundo é a minha tela, e eu desenho esse acontecimento na minha vida para aprender uma lição valiosa”. Nós nos tornamos responsáveis por tudo o que acontece e dizemos ao Universo: “Sou a fonte da minha própria realidade”. Esse é o centro de energia a partir do qual você pode mudar a sua vida.

Enquanto você não encarar o passado, ele estará sempre lá, trazendo mais do mesmo para sua vida. Ficamos fazendo várias vezes a mesma coisa esperando resultados diferentes. Devemos aprender com o passado e recuperar as partes de nós mesmos que um dia rejeitamos. Só assim interrompemos o ciclo. Aqueles que aprenderam com uma experiência ruim, assumindo a responsabilidade por seus sentimentos e comprometendo-se de forma consciente a modificar sua vida, raramente voltarão a criar a mesma situação. Se abordarmos a vida com consciência, começaremos a tomar novas e diferentes decisões sobre o que desejamos criar. Uma mudança de percepção é tudo de que precisamos.

Para modificar nossa percepção, devemos procurar em cada momento do passado até encontrar uma interpretação valiosa que nos permita assumir responsabilidades. Desperdiçamos uma energia preciosa criando razões para explicar por que o erro não é nosso. É sempre mais fácil culpar outra pessoa pelas coisas de que não gostamos no mundo, mas esse é um caminho sem saída. Há sempre sofrimento quando você é vítima das circunstâncias: a dor do desespero e da impotência. Mas você vive num Universo em que tudo ocorre por algum motivo; por isso, procure uma bênção em todos os acontecimentos da sua vida e encontrará a gratidão. Você terá a sensação de ser abençoado.

Libere se de toda magoa.




Mágoa não elaborada se volta contra o interior da criatura, alojando-se em determinado órgão e produzindo somatizações, notadamente, na formação de displasias e tumores.”

Ao afirmarmos: “Ninguém nunca conseguirá me magoar”, não queremos dizer que não damos o devido valor aos nossos sentimentos, que não nos importamos com o mundo e que não valorizamos as criaturas com quem convivemos.

Querer “não sentir dor”, pode dessensibilizar as comportas dos nossos mais significativos sentimentos, inclusive atingindo de forma generalizada, nossa capacidade de amar. Muitas vezes, queremos representar que possuímos uma segurança absoluta quando, na realidade, todos nós somos vulneráveis de alguma forma. Nosso estilo de vida, em muitas ocasiões, é ilógico e neurótico.

O “querer viver” uma existência inteira desprovida de decepções e ingratidão, com aceitação e consideração incondicionais, é desastrosamente irreal.

É profundamente irracional nutrir a crença de que nunca seremos traídos e de que sempre seremos amados e entendidos plenamente por todos. Portanto, não podemos passar uma vida inteira ocultando de nós mesmos que nunca ficaremos magoados. Devemos, sim, admitir a mágoa quando ela realmente existir, para que possamos resolver nossos conflitos e desarranjos comportamentais.

A maneira decisiva de atingirmos o equilíbrio interior, é aceitarmos nossas emoções e sentimentos como realmente eles se apresentam, pois, deixando de ignorá-los, passaremos a nos adaptar firmemente à realidade dos fatos e dos acontecimentos que estamos vivenciando. O que não pode ser visto, não pode ser mudado.

Os mecanismos inconscientes dos quais nos utilizamos para nos enganar são em grande parte imperceptíveis, principalmente àqueles que não iniciaram ainda a autodescoberta do mundo interior, através do auto aprimoramento espiritual. Ignorar o sentimento de mágoa pode, muitas vezes, parecer um simples esquecimento natural, mas também poderá ser visto como atividade psicológica para afastar de nosso dia-a-dia, detalhes desagradáveis que não queremos admitir. Para não tomarmos consciência de que ficamos magoados, simplesmente não notamos uma série quase infinita de fatos e feitos que demonstrariam, de forma segura, o ofensor e a intenção da ofensa.

O ato de ignorar é uma defesa que apaga somente uma parte do ocorrido, deixando consciente apenas aquilo que nos interessa no momento. O fato de criarmos o hábito de desviar a atenção como forma de dispersar a dor da agressão e de isso funcionar muito bem em determinados momentos expressivos de nossa vida, mantendo a mágoa dissimulada, poderá se tornar um estilo comportamental inadequado, pois distorce a realidade de nossos relacionamentos.

Mágoa não elaborada se volta contra o interior da criatura, alojando-se em determinado órgão, tornando-o doente. Mágoa se transforma com o tempo em rancor, exterminando gradativamente nosso interesse pela vida e desajustando-nos quanto a seu significado maior.

A mágoa é um sentimento de frustração no qual a emoção está sob relativo controle da razão. Ou do ressentimento, quando a emoção sobrepuja a razão. Ou ainda, do ódio e da vingança, quando a emoção e a razão já desencadeiam ação e atitude.

As interpretações emocionais da frustração, dependendo da intensidade e da frequência com que são geradas, produzem somatizações, notadamente, na formação de displasias e tumores. Muitos portadores de câncer, por exemplo, são pessoas no mínimo magoadas, e esse sentimento gera por indução ou imantação, um campo energético adequado ao desenvolvimento da doença.

Com as devidas ressalvas, a mais eficaz vacina contra qualquer tipo de câncer, é treinar aprender a perdoar e a relevar as atitudes do próximo, nada esperando dele além do que ele tem a nos oferecer, compatível com seu grau de evolução.

Assim não se formam expectativas nem frustrações seguidas de mágoas, ressentimentos, ódio e vingança, que sempre acabam em somatizações. Sentimentos não morrem. Podemos enterrá-los, mas mesmo assim continuarão conosco. Se não forem admitidos, não serão compreendidos e, consequentemente, estarão desvirtuando a nossa visão do óbvio e do mundo objetivo.



Hammed

Perdão...




O perdão, quando bem compreendido, é um instrumento de cura. Frequentemente ficamos doentes porque não perdoamos e o rancor e a cólera nos corroem o fígado e os rins. A questão é como manter juntos o perdão e a justiça, o olho da verdade e o olho da misericórdia.

Creio que não devemos perdoar muito rápido. É necessário, antes de perdoarmos, que expressemos o sofrimento pelo que nos foi feito e a isso chamo justiça. O sinal-da-cruz, tal como era feito nos doze primeiros séculos de nossa era, expressava bem esse sentimento. Começava-se por uma linha vertical, da testa ao peito, em seguida levava-se a mão ao ombro direito e depois ao esquerdo (atualmente faz-se o contrário), simbolizando a passagem da justiça para a misericórdia. Começando sempre pela justiça, exigindo que fosse reconhecido o mal que foi feito, o inaceitável de certas situações e de certas violências. Portanto, o pedido de justiça é essencial. Mas é essencial, também, ir além da justiça, em direção à misericórdia, em direção ao perdão, em direção ao lado que é o lado do coração.

O que é o perdão? O perdão é não aprisionar o outro nas consequências negativas de seus atos. É não nos aprisionarmos ou aprisionarmos o outro no carma. O perdão é a própria condição para que nossa vida continue a ser vivível. Se não perdoarmos uns aos outros, a vida vai se tornar impossível de ser vivida.

Como fazer para que este perdão se torne algo verdadeiro? Platão dizia: “Aquele que tudo compreende, tudo perdoa”. Aquele que se conhece a si mesmo, com suas ambiguidades, pode compreender o outro em suas sombras. Portanto, inicialmente, o perdão pode ser uma questão de inteligência, de compreensão. Perdoar você significa que eu o compreendo, mas não quer dizer que o que você fez é bom. Compreendo que você é um ser humano, que é capaz de me enganar como eu próprio faria se, provavelmente, estivesse nas mesmas condições.

A atitude de Cristo aos que queriam lapidar a mulher adúltera é: “Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra”. Lembrem-se como aos poucos todos se retiram, do mais velho ao mais jovem. Nesse caso Jesus se serve da Sagrada Escritura, não para mostrar aos outros como eles são pecadores, mas para fazê-la de espelho onde eles podem ver suas fraquezas, suas falhas e compreender as dos outros, não os aprisionando nas consequências negativas de seus atos.

Além de perdoar com a cabeça é preciso perdoar com o coração e, vocês sabem, o corpo é o último que perdoa. Se alguém lhes fez mal, se lhes causou sofrimento, vocês podem tê-lo perdoado com a “cabeça”, tê-lo compreendido com o coração, pensar que o passado passou. Entretanto, quando essa pessoa se aproxima, seu corpo se crispa e se enrijece mostrando bem que ele ainda não perdoou, que muitas memórias estão ainda bem guardadas.

Creio que é verdadeiramente uma graça quando nos encontramos perto de alguém que nos tenha feito mal e sentimos nosso corpo calmo, nosso coração límpido. Podemos dizer que, verdadeiramente, estamos curados. Por isso, creio que o perdão é uma prática de cura.

No Pai-nosso se diz: Perdoai-nos do mesmo modo como perdoamos. Como se o dom da vida só pudesse circular em nós dependendo de nossa capacidade de perdão. Se não perdoamos ficamos prisioneiros, bloqueados em uma situação, em um rancor, e a vida não pode circular.

Perdoar não é fácil.

Quando eu era jovem padre e morava no interior da França, todos os domingos levava uma senhora paralítica à missa. Ela era portadora de esclerose em placas. Um dia contou-me do ódio que nutria pela mãe porque a tinha impedido de casar-se com o homem que amava, e, apesar disso, passara a vida inteira cuidando da mãe, ocupando-se dela. Apesar de exteriormente comportar-se como uma mulher respeitável e admirável, dizia-me que em seu interior só havia raiva. A dureza de seu coração impregnara seu corpo, transformando-o em corpo rígido e paralisado. Assim, as doenças psicossomáticas têm, às vezes, uma origem espiritual.

Disse a esta senhora: “Já que você é cristã pode perdoar sua mãe”. Tornou-se encolerizada e, com uma raiva muito densa e muito íntima, respondeu-me: “Não, não, jamais a perdoarei. Minha mãe impediu-me de viver, o que sinto por ela é um veneno que levarei ao túmulo”. Neste momento compreendi o meu erro e lhe disse: “Você tem razão. O que você viveu é imperdoável. Você não pode perdoar quem a impediu de viver. Mas pense, creia, o Cristo que existe em você pode perdoá-la”. Atualmente eu lhe diria: “O ego não pode perdoar: Não se deve tentar perdoar com o ego. Entretanto, talvez o self possa perdoar. Talvez haja dentro de nós uma dimensão maior que nós mesmos, que pode compreender e perdoar”. Passaram-se cinco longos minutos. Em dado momento vi uma lágrima correr pela face daquela senhora. Ela chorou, chorou muito. Levantou-se da cadeira de rodas e saiu andando de seu quarto. Há mais de quarenta anos não chorava, há mais de dez anos não andava. Esse é o milagre do perdão.

Muitas vezes, está acima de nossas forças perdoarmos a partir de nosso pequeno ego. Se disséssemos “eu te perdoo”, seríamos hipócritas, pois nosso corpo e nosso coração não conseguem perdoar. Porém, podemos abrir-nos a uma dimensão mais vasta que nós mesmos e então o perdão pode chegar.

O perdão não é humano, é um ato divino. Quando Jesus perdoa, seja a mulher adúltera, seja Miriam de Magdala, seja um “colaborador” como Zaqueu, os fariseus que o cercam se perguntam: “Quem é este homem que perdoa? Pois só Deus pode perdoar”.

Assim, é preciso lembrar que, cada vez que perdoamos depois de termos pedido justiça, acordamos para uma dimensão divina de nós mesmos. O perdão é um exercício de divinização onde o humano se torna divino. Continuando humano, temos que reclamar justiça e, quando for possível, dizer o que foi mau ou destrutivo para nós e pedir uma reparação. Também somos capazes de misericórdia e de perdão. Portanto, é preciso que mantenhamos juntas a justiça e a misericórdia. São dois olhos, às vezes, estrábicos. Podemos esquecer a justiça e nosso perdão ser superficial, podemos esquecer o perdão e partimos para uma justiça inquisitorial.



Jean Yves Leloup

sábado, 4 de abril de 2015

Prece para hoje.

Uma bonita prece para hoje.

Amado criador.
Ajuda-nos a amar todas tuas criações de um modo incondicional, todos os seres, e sobretudo a tudo que nos rodeiam, a natureza, universo,a nossos familiares e a todos aqueles que fazem parte da nossa historia.
Leve nos a perceber que quando cheguemos a recusar a alguem estamos recusando parte de ti, poqre todos somos parte de ti e quando os recusamos, recusamos a nós mesmos, e quando recusamos a nós mesmos, recusamos a ti, porque tu estas em tudo e em todos.
Ensine nos a ver um pouco de ti em tudo que existe porque assim es.
Ajude nos a usar uma das principais execencias da vida a qual te fizeste humano para ensinarnos que é o AMOR.

martes, 3 de marzo de 2015

meditar

Descubra sua sabedoria interior… ou apenas descanse.

Trata-se de uma técnica simples de desencadear um estado de relaxamento profundo de corpo e mente. À medida que a mente se aquieta e permanece desperta você vai se beneficiar de um estado de consciência mais profundo e tranquilo.

1. Antes de começar, encontre um local silencioso em que não vá ser perturbado.

2. Sente-se ou deite e feche os olhos.

3. Concentre-se na respiração, mas inspire e expire normalmente. Não tente controlar ou alterar a respiração deliberadamente. Apenas observe.

Ao observar a respiração, vai ver que ela muda. Haverá variações na velocidade, no ritmo e na profundidade, e pode ser que ela pare por um momento. Não tente provocar nenhuma alteração. Novamente, apenas observe.

Pode ser que você se desconcentre de vez em quando, pensando em outras coisas ou prestando atenção aos ruídos externos.

Se isso acontecer, desvie a atenção para a respiração.

Se durante a meditação você perceber que está se concentrando em algum sentimento ou expectativa, simplesmente volte a prestar atenção na respiração.

Pratique esta técnica durante quinze minutos. Ao final, mantenha os olhos fechados e permaneça relaxado por dois ou três minutos. Saia do estado de meditação gradualmente, abra os olhos e assuma sua rotina.

Sugiro a prática da meditação atenciosa duas vezes ao dia, de manhã e no final da tarde. Se estiver irritado ou agitado, pode praticá-la por alguns minutos no meio do dia para recuperar o eixo.

Na prática da meditação você vai por uma de três experiências. Mas deve resistir à tentação de avaliar a experiência ou sua capacidade de seguir as instruções, porque as três reações são “corretas”.

Você pode se sentir entediado ou inquieto, e a mente vai se encher de pensamentos. Isso significa que emoções profundas estão sendo liberadas. Se relaxar e continuar a meditar, vai eliminar essas influências do corpo e da mente.

Você pode cair no sono. Se isso acontecer durante a meditação, é sinal de que você anda precisando de mais horas de descanso.

Você pode entrar no intervalo dos pensamentos… além do som e da respiração.

Se descansar o suficiente, mantiver a boa saúde e devotar-se todos os dias à meditação, você vai conseguir um contato significativo com o self.

Vai poder se comunicar com a mente cósmica, a voz que fala sem palavras e que está sempre presente nos intervalos entre um pensamento e outro. Essa é a sua inteligência superior ilimitada, seu gênio supremo e verdadeiro, que, por sua vez, reflete a sabedoria do universo. Tudo estará a seu alcance se confiar na sabedoria interior.

Deepak  Chopra

domingo, 1 de marzo de 2015


Ressentimento é uma mágoa crônica. Na verdade, a palavra ressentir quer dizer “deixar-se sentir novamente” ou voltar-se ao sentimento passado. As criaturas suscetíveis às ofensas são aquelas que guardam rancor facilmente, remoendo o insulto e intensificando os efeitos debilitantes do ressentimento e da raiva.

Quando estamos melindrados, experimentamos sucessivas vezes o mesmo sofrimento. Isso nos consome energeticamente e debilita nosso corpo físico e espiritual.

Perdoar é um ato de amor, em que reina a compreensão e a humildade. É um indício do amor a nós mesmos e aos outros. No momento em que perdoamos, nos identificamos com nosso próximo; admitimos a nossa falibilidade humana, reconhecendo nossas deficiências e nossa facilidade em errar. Perdoamos na medida em que desfazemos a ilusão de que somos perfeitos. Sabemos que nosso grau de conhecimento é resultante de nossa participação e interação nos processos do Universo. Nossas múltiplas existências nos levam gradativamente à autoconscientização de que todas as coisas estão interligadas. Não somos criaturas isoladas, e sim parte de uma complexa rede da Vida. Estamos vivendo juntos, porém em diferentes níveis de amadurecimento e precisamos, todos, de muito perdão durante o processo evolutivo, precisamos perdoar a nós mesmos e aos outros.

Admitir nossas falhas e não se ressentir é uma fórmula poderosa para remover os obstáculos à boa convivência. Não seria tempo de nos libertarmos dos ” cárceres” do rancor e da mágoa?

Certamente, parte da nossa dificuldade em pedir desculpas se deve ao problema que temos com a realidade interior. Para chegar ao momento de nos desculparmos, devemos antes ser humildes ou honestos conosco, admitindo as nossas limitações e inadequações de seres espirituais em regime de crescimento e de permuta constante.

A humildade e o perdão caminham juntos. Eles nos levam às trilhas da compreensão dos equívocos e erros existenciais. Aliás, os enganos são oportunidades de aperfeiçoamento e amadurecimento para todos; são experiências para aprendermos a viver melhor.

Costumamos confundir, erroneamente, humildade com servidão, submissão e covardia. Ela é, sobretudo, “a lucidez que nasce das profundezas do Espírito”.

A humildade não está relacionada com o nosso aspecto exterior, mas com a maneira como percebemos as pessoas e as circunstâncias . É a habilidade de ver claramente, sem defesas ou distorções, pois nos limpa a visão e nos livra dos falsos valores. Com “olhos humildes”, entendemos que perdoar é atitude que requer mudança de nossas percepções, quantas vezes forem necessárias. Nossa visão atual é prejudicada pelas percepções do ontem sobre o nosso hoje, visto ficarmos quase sempre presos aos “fatos do passado”, permitindo que “lembranças amargas” escureçam o presente, mesmo anos depois de terem ocorrido. “Compreender perdoando” significa que somos capazes de mudar nossas velhas convicções e perceber novas evidências da verdade em nossas atitudes e nas alheias. Dessa forma, ficamos mais flexíveis e menos exigentes para com o comportamento dos outros.

Quem compreende e perdoa possui uma “visão cósmica” da Vida, porque ampliou sua consciência. Ela representa a faculdade de ver as criaturas e a criação como uma coisa só; expressa uma visão de existência estruturada sobre uma concepção de unidade.

Os indivíduos que “melindram-se com as críticas das quais suas comunicações podem ser objeto; se irritam com a menor contrariedade” são considerados dogmáticos, quer dizer, pessoas que rejeitam categoricamente qualquer opinião ou parecer, cultivando um ponto de vista de “certeza absoluta”.

Não temos habilidade de entender tudo de início, precisamos constantemente revisar nossa maneira de ver, a fim de ampliar conceitos. O dogmático não perdoa, porque lhe falta a clareza de visão que a humildade proporciona.

Guardando melindres e irritação, desorganizaremos os tecidos sutis de nossa alma e intoxicaremos, por conta própria, a vestimenta corpórea.

Para termos sanidade plena, é preciso que nossas energias estejam harmonicamente compensadas. Somos seres essencialmente energéticos.

Assim como uma barra de ferro se imanta quando da proximidade de um imã, da mesma forma uma criatura pode atrair energias conforme seu padrão vibratório.

Na vida não existe fatalidade, apenas sintonia. Não precisamos ser exatamente iguais aos outros, basta termos afinidade para que ocorra o fenômeno de atração magnética.

Perdoar não significa que devemos ser coniventes com os comportamentos impróprios, nem aceitar abusos desrespeito, agressão ou traição, mas é uma nova forma de ver e viver, envolve o compromisso de experimentar em cada situação uma nova maneira de olhar o que está acontecendo, ou como aconteceu, sem interferência das percepções passadas. O perdão surge a partir de uma “visão cósmica” do comportamento humano. O ato de perdoar não requer a reabertura de velhas feridas, mas, sim, a sua cura. Transforma-nos em co-criadores da nossa realidade, pois tem relação com a capacidade de escolhermos como reagir às situações de nossa vida.

Hammed

martes, 17 de febrero de 2015

As coisas acontece quando voce nao espera.




As coisas acontecem quando você não as espera, as coisas acontecem quando você não as força, as coisas acontecem quando você não está ansiando por elas.

Mas isso é uma consequência, não um resultado. E fique claramente consciente da diferença entre “consequência” e “resultado”. Um resultado é conscientemente desejado; uma consequência é um subproduto. Por exemplo: se eu digo a você que se você brincar, a felicidade será a consequência, você vai tentar por um resultado. Você vai e brinca e você fica esperando pelo resultado da felicidade. Mas eu lhe disse que ela será a consequência, não o resultado.

A consequência significa que se você está realmente na brincadeira, a felicidade acontecerá. Se você constantemente pensa na felicidade, então, ela tem de ser um resultado; ela nunca acontecerá. Um resultado vem de um esforço consciente; uma consequência é apenas um subproduto. Se você estiver brincando intensamente, você estará feliz. Mas a própria expectativa, o anseio consciente pela felicidade, não lhe permitirá brincar intensamente. A ânsia pelo resultado se tornará a barreira e você não será feliz.

A felicidade não é um resultado, é uma consequência. Se eu lhe digo que se você amar, você será feliz, a felicidade será uma consequência, não um resultado. Se você pensa que, porque você quer ser feliz, você deve amar, nada resultará disso. A coisa toda será falsificada, porque a pessoa não pode amar por algum resultado. O amor acontece! Não há motivação por detrás dele.

Se há motivação, não é amor. Pode ser qualquer outra coisa. Se eu estou motivado e penso que, porque desejo a felicidade, vou amá-lo, esse amor será falso. E como ele será falso, a felicidade não resultará dele. Ela não virá; é impossível. Mas se eu o amo sem qualquer motivação, a felicidade segue como uma sombra.

A aceitação será seguida por transformação, mas não faça da aceitação uma técnica para a transformação. Ela não é. Não anseie por transformação – somente então a transformação acontece. Se você a deseja, seu próprio desejo é o obstáculo.



Osho

lunes, 16 de febrero de 2015

Sofrimento desnecessario.



A maior parte do sofrimento humano é desnecessária. Ele se forma sozinho, enquanto a mente superficial governa a nossa vida.

O sofrimento que sentimos neste exato momento é sempre alguma forma de não-aceitação, uma forma de resistência inconsciente ao que é. No nível do pensamento, a resistência é uma forma de julgamento. No nível emocional, ela é uma forma de negatividade. O sofrimento varia de intensidade de acordo com o nosso grau de resistência ao momento atual, e isso, por sua vez, depende da intensidade com que nos identificamos com as nossas mentes. A mente procura sempre negar e escapar do Agora. Em outras palavras, quanto mais nos identificamos com as nossas mentes, mais sofremos. Ou ainda, quanto mais respeitamos e aceitamos o Agora, mais nos libertamos da dor, do sofrimento e da mente.

Por que a mente tem o hábito de negar ou resistir ao Agora? Porque ela não consegue funcionar e permanecer no controle sem que esteja associada ao tempo, tanto passado quanto futuro, e assim ela vê o atemporal Agora como algo ameaçador. Na verdade, o tempo e a mente são inseparáveis.

Imagine a Terra sem a vida humana, habitada apenas por plantas e animais. Será que ainda haveria passado e futuro? Será que as perguntas “que horas são?” ou “que dia é hoje?” teriam algum sentido para um carvalho ou uma águia? Acho que eles ficariam intrigados e responderiam: “Claro que é agora. A hora é agora. O que mais existe?”

Não há dúvidas de que precisamos da mente e do tempo, mas, no momento, em que eles assumem o controle das nossas vidas, surgem os problemas, o sofrimento e a mágoa.

Para ter certeza de que permanece no controle, a mente trabalha o tempo todo para esconder o momento presente com o passado e o futuro. Assim, a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, ficam encobertos pelo tempo e a nossa verdadeira natureza é obscurecida pela mente. Todos nós sofremos ao ignorar ou negar cada momento precioso ou reduzi-lo a um meio para alcançar algo no futuro, algo que só existe em nossas mentes, nunca na realidade. O tempo acumulado na mente humana encerra uma grande quantidade de sofrimento cuja origem está no passado.

Se não quer gerar mais sofrimento para você e para os outros, não crie mais tempo, ou, pelo menos, não mais do que o necessário para lidar com os aspectos práticos da sua vida. Como deixar de “criar” tempo? Tendo uma profunda consciência de que o momento presente é tudo o que você tem. Faça do Agora o foco principal da sua vida. Se antes você se fixava no tempo e fazia rápidas visitas ao Agora, inverta essa lógica, fixando-se no Agora e fazendo visitas rápidas ao passado e ao futuro quando precisar lidar com os aspectos práticos da sua vida. Diga sempre “sim” ao momento atual. O que poderia ser mais insensato do que criar uma resistência interior a alguma coisa que já é? O que poderia ser mais insensato do que se opor à própria vida, que é agora e sempre agora? Renda-se ao que é. Diga “sim” para a vida e veja como, de repente, a vida começa a trabalhar mais a seu favor em vez de contra você.

Eckhart Tolle

Esta dentro de voce as ferramentas que voce necessita.

Você deve entender que os ingredientes necessários para se obter a PAZ e ser FELIZ encontram-se dentro de você, porque Deus está na sua essência. Assim sendo, sua vida se tornará tão suave e tranquila que os problemas terão outra dimensão de sofrimento e consequentemente soluções mais adequadas.

Meus amigos, a vida é um grande mistério, que durante toda existência da Terra, tenta-se descobrir a sua verdadeira origem, portanto, seja qual for sua crença ou filosofia de vida, denomine a origem e existência da vida de Deus. Somos a essência dessa origem, repito, seja qual for a sua crença, mesmo se acharmos que somos uma mutação do macaco ou outro ser vivo, uma energia superior motivou esta mutação, seja química, física ou biológica. Então, vamos facilitar as coisas e chamar a tudo isso de Deus.

E este Deus que está em todo lugar e em todas as coisas, está dentro de nós e quando nos conscientizarmos disso, preenchemos nosso vazio interior; não precisamos usar ninguém como bengala para nos sustentar. Pelo contrário, estaremos fortalecidos para somar, dividir, enfim, comungar com os outros essa força vital.

Quando encontramos esta energia em nós, nunca mais experimentaremos sentimentos negativos de inveja, raiva, ciúme, ódio, baixa estima ou qualquer tipo de complexo. Mfesmo que aconteça por qualquer circunstância, a recuperação é imediata porque entendemos que somos uno com Deus ou essa Energia Suprema.

Como encontrar essa energia dentro de você?

Procure relaxar colocando-se em uma posição bem confortável, feche os olhos e respire profundamente. Veja como está entrando numa área cheia de paz e tranquilidade. Nesta área você encontra toda sua força, sua capacidade de criar, de mudar, de conquistar e de entender a Divindade que existe em você. Creia que tudo lhe será dado por acréscimo. Quando houver essa compreensão a felicidade fluirá em sua ações. É como um campo magnético, se estamos em sintonia positiva só atrairemos coisas positivas para nossa vida.



Louise Hay

A lei da vida.


As leis da vida
Tudo no Universo funciona de maneira ordenada, por mais que muitos tenham a sensação de que vivemos no caos. Esta desarmonia no planeta acontece porque grande parte da humanidade vive totalmente inconsciente das leis que regem a existência.

Estas leis têm como fundamento principal a equanimidade no que diz respeito ao direito de todos os seres, indistintamente, viverem e serem respeitados em sua dignidade.

Quando alguém, em sua inconsciência, transgride esta lei, automaticamente dispara uma energia de desequilíbrio, desarmonia e cria um campo de negatividade ao seu redor. Imaginemos isto sendo praticado em grande escala, por um grande número de pessoas.

Quanto mais conscientes estivermos da importância que cada um de nós, individualmente, em nossas relações e atitudes cotidianas, temos neste processo, maiores serão as chances de que consigamos trazer de volta a harmonia perdida.

Isto só poderá ser possível quando o padrão de consciência da humanidade estiver amplamente elevado. É um processo lento, que exige atenção e vigilância permanente (orai e vigiai, já dizia Jesus).

Felizmente ele já se encontra em andamento, muitos seres estão no planeta com esta função, a de ser uma luz, a apontar o caminho para os que ainda se encontram adormecidos.

E à medida em que este despertar se amplie, a convivência e as relações baseadas no respeito à dignidade do outro, na ética e na verdade, poderão, finalmente, se tornar a única maneira do ser humano viver.

Agora mesmo, o novo homem está obrigado a ser uma minoria mutante - mas ele é o transportador de uma nova cultura, a semente. Ajude-o.
Anuncie a sua chegada: esta é a minha mensagem para você.

O novo homem é aberto e honesto.
Ele é transparente, real, autêntico e auto-revelado. Ele não será hipócrita.
Ele não viverá através de objetivos: ele viverá o aqui e agora.
Ele só conhecerá um tempo: agora, e só um espaço: aqui.
E através dessa Presença ele saberá o que é Deus.
Osho

sábado, 14 de febrero de 2015

Afirmações. Louise Hay

 
Sou um Ímã que atrai riqueza. Todas as formas de prosperidade chegam a mim.

Penso que mereço as melhores coisas da vida.

Onde quer que eu trabalhe, sou profundamente admirado e bem-remunerado.

Hoje é um dia maravilhoso. O dinheiro chega a mim tanto de maneiras previstas como inesperadas.

Tenho escolhas ilimitadas. As oportunidades estão por toda parte.

Acredito que estamos aqui para nos abençoarmos e nos ajudarmos a prosperar. Esta crença se reflete em todos os meus atos.

Ajudo os outros a se tornarem prósperos e a Vida me devolve esta ajuda de formas extraordinárias.

Amo o trabalho que faço e sou bem-remunerado por ele.

É um prazer lidar com o dinheiro que ganho. Poupo uma parte e gasto outra.

Vivo num Universo de amor, abundância e harmonia, e agradeço por isso.

Desejo me abrir para a prosperidade ilimitada que existe em toda parte.

Uso o dinheiro que ganho em coisas que me fazem feliz. Deixo a maior prosperidade possível entrar em minha vida.

Irradio sucesso e prosperidade onde quer que eu esteja.

A Vida satisfaz todas as minhas necessidades com grande abundância. Confio na Vida.

A Lei da Atração só traz coisas boas para a minha vida.

Mudo os pensamentos de pobreza em pensamentos de prosperidade, e as minhas finanças refletem essa mudança.

Alegro-me com a segurança financeira que é uma constante em minha vida.

Quanto mais sinto gratidão pela riqueza e abundância em minha vida, mais motivos descubro para agradecer.

Expresso gratidão por todo o bem que há em minha vida. Cada dia traz novas e maravilhosas surpresas.

Pago minhas contas com amor e me alegro ao preencher cada cheque. A abundância flui livremente através de mim.

Neste exato momento, há muita riqueza e poder ao meu dispor. Escolho sentir que os mereço.

Mereço o melhor e aceito o melhor agora.

Liberto-me de toda resistência ao dinheiro e permito que ele flua alegremente para minha vida.

O meu bem chega de todas as partes e de todos.

A Vida satisfaz todas as minhas necessidades com grande abundância.

Confio na Vida.

Louise Hay

miércoles, 11 de febrero de 2015

Liberar das crenças antingas e limitantes.

Vamos experimentar examinar um pouco o nosso passado, e dar uma olhada em algumas crenças que têm nos dirigido. Algumas pessoas acham essa Parte do Processo de limpeza muito dolorosa, mas não Precisa ser assim. Precisamos olhar para o que existe antes de podermos começar a faxina.

Quando se quer limpar um cômodo completamente, Primeiro é necessário pegar e examinar tudo o que existe nele. Algumas coisas serão olhadas com carinho e receberão limpeza e polimento para ganharem uma nova beleza. Outras talvez Precisem de conserto ou restauração, o que poderá ser feito depois, com calma. Outras coisas ainda jamais servirão para nada e deverão ser jogadas fora. Jornais e revistas velhos, pratos de papel sujos podem ser postos na lata do lixo sem rodeios. Não é necessário ficar com raiva para se fazer uma boa faxina.

O mesmo acontece quando estamos limpando nossa casa mental. Não é Preciso sentir raiva só Porque algumas das crenças guardadas nela estão prontas para serem atiradas fora. Livre-se delas com a mesma facilidade com que jogaria restos de comida na lata do lixo depois de uma refeição. Você por acaso cataria no lixo de ontem para fazer o jantar de hoje? Você cata no velho lixo mental para criar as experiências de amanhã. Se um pensamento ou crença não lhe é mais útil, livre-se dele! Não existe nenhuma lei que diga que só porque você um dia acreditou em alguma coisa é obrigado a acreditar nela para sempre.

Vendo-se como uma criança

Se eu pegasse uma criança de três anos e a colocasse no meio da sala e nós começássemos a gritar com ela, dizendo-lhe que é burra, que nunca fará nada direito, que deve fazer isto ou aquilo, olhar para a bagunça que fez, talvez bater nela algumas vezes, terminaríamos com uma criancinha assustada, sentada docilmente num canto da sala, ou então com uma arrebentando todo o cômodo. Ela agirá de uma dessas duas maneiras e nunca saberemos qual é o seu verdadeiro potencial.

Agora, se pegarmos a mesma criança e lhe dissermos o quanto a amamos o quanto nos importamos com ela, que adoramos sua aparência e nos orgulhamos da sua esperteza e inteligência, que ficamos encantados com as coisas que faz e que ela pode cometer erros enquanto aprende – que estaremos sempre do seu lado tanto nas horas boas como ruins -, o potencial dessa criança será ilimitado.

Cada um de nós tem uma criança de três anos no nosso interior e com frequência passamos a maior parte de nossas vidas gritando com ela. Depois ficamos imaginando por que nossa vida não funciona. Se você tivesse um amigo que vivesse criticando-o, gostaria de estar sempre com ele? É possível que você tenha sido tratado dessa forma quando criança, e isso é muito triste. No entanto, isso aconteceu muito tempo atrás. Se atualmente você está escolhendo se tratar da mesma forma, então é algo mais triste ainda. Agora, bem à nossa frente, temos uma lista das mensagens negativas que ouvimos quando crianças. Como essa lista corresponde ao que você acredita estar errado com você? São quase as mesmas coisas? Provavelmente sim.

Baseamos nosso roteiro de vida em nossas mensagens de infância. Éramos todos bonzinhos e aceitamos obedientemente o que “eles” nos disseram como sendo verdade. Seria muito fácil só culparmos nossos pais e sermos vítimas pelo resto da vida, mas isso não teria graça nenhuma e com toda a certeza não nos tiraria da encrenca em que nos encontramos agora.

O passado não pode ser mudado. O futuro é moldado pelo pensamento atual. É imperativo para nossa liberdade entender que nossos pais estavam fazendo o máximo que podiam com a compreensão, consciência e sabedoria que tinham. Sempre que culpamos alguém, não estamos assumindo a responsabilidade por nós mesmos. Aquelas pessoas que nos fizeram todas aquelas coisas horríveis estavam tão assustadas e amedrontadas como você está agora. Sentiam a mesma impotência que você sente agora. As únicas coisas que podiam ensinar eram as que tinham aprendido.

Quanto você sabe sobre a infância dos seus pais, especialmente antes dos dez anos de idade? Se ainda for possível, descubra mais perguntando-lhes. Se conseguir mais informações sobre a infância de seus pais, você entender com maior facilidade por que fizeram o que fizeram. A compreensão resultará em compaixão. Se você não sabe e não tem como descobrir, tente imaginar como deve ter sido. Que tipo de infância criaria um adulto como aquele?

Nossas visitas a este planeta são como ir a uma escola. Se você quer ser esteticista, você vai fazer um curso de estética. Se você quer ser um mecânico, vai para a escola de mecânica. Se você quer ser um advogado, vai para a faculdade de direito. Os pais que você escolheu nesta vida eram o casal perfeito de “peritos” no que você queria aprender. Quando crescemos, temos a tendência de apontar um dedo acusador para os nossos pais e dizer: “Vocês me fizeram isso!” Porém, eu acredito que nós os escolhemos.

Novo Padrão

Todos estamos aqui para transcendermos nossas limitações iniciais, sejam quais tenham sido. Estamos aqui para reconhecer nossa própria magnificência e divindade, não importa o que eles nos tenham dito. Você tem suas crenças negativas para superar e eu tenho minhas crenças negativas para superar.

“Na infinidade da vida onde estou, tudo é perfeito, pleno e completo. O passado não tem poder sobre mim porque estou disposto a aprender e mudar. Vejo o passado como necessário para me trazer até onde estou hoje. Estou disposto a começar bem aqui onde estou agora, a limpar os cômodos de minha casa mental. Sei que não importa onde inicio, de modo que agora começo com os cômodos menores e mais fáceis, e assim verei os resultados rapidamente. Sinto-me emocionado por estar no meio dessa aventura, pois sei que nunca passarei por essa experiência em particular de novo. Estou disposto a me libertar. Tudo está bem em meu mundo.”

Por Louise Hay – “Você pode curar sua vida”

domingo, 8 de febrero de 2015

Voce e dono da chave da porta da sua vida... Abre...

Sempre que uma emoção negativa emergir, você pode substituí-la por algo novo. Todos temos uma imagem mental do que é um corpo físico desejável — bem condicionado, saudável, jovial, viçoso, agradável de se ver. Mas não usamos essas qualidades em relação às nossas emoções, nosso “corpo emocional”. O corpo emocional, assim como o corpo físico, tem de ser propriamente nutrido. Ele pode ficar cansado e flácido ao ter as mesmas reações, repetidamente. Ele se torna enfermo quando exposto a toxinas e influências insalubres.

Toda vez que você sente uma emoção negativa, seu corpo emocional está expressando desconforto, fadiga ou dor. Preste atenção a esses sintomas, da mesma maneira como faria com uma dor ou desconforto físico. Se você tivesse uma pedra no sapato, não hesitaria em removê-la. No entanto, quanto tempo você já suportou as pedras espirituais de seu sapato? De várias formas, nossas prioridades devem ser revertidas. Pense no tempo e no dinheiro gastos para evitar o envelhecimento.

Empenhamos um esforço enorme para garantir um corpo saudável e funcional até a idade avançada. No entanto, ironicamente, é o corpo emocional que é imune ao envelhecimento. Não há motivo para que as emoções envelheçam, porque a fonte de frescor e renovação está sempre à mão. Seu corpo emocional deve permanecer vigoroso, alerta, flexível e agradável às experiências. Acho que uma única frase — “a leveza do ser” — engloba todas essas qualidades.

As crianças naturalmente sentem a leveza do ser. Elas brincam e riem; esquecem os traumas e rapidamente se recuperam. Qualquer coisa que sintam logo vem à superfície. Esse período descontraído pode não durar muito. Observando uma criança atentamente, você pode ver o começo das tendências que levarão ao sofrimento futuro, conforme a sombra ensina suas táticas de projeção, culpa, remorso e todo o restante. É por isso que reconstruir o corpo emocional, em longo prazo, é a melhor estratégia para todo mundo — seu futuro depende da eliminação do seu passado. A chave é ter uma perspectiva, que você pode implementar todos os dias. Porém, sem uma perspectiva, até mesmo o melhor dos conselhos fica a esmo e fragmentado.

Uma perspectiva para a reconstrução do corpo emociona inclui ao menos alguns dos pontos a seguir:

Tornar-se mais inteiro.
Aprender a ser resiliente.
Dissipar os demônios do passado.
Curar antigas feridas.
Esperar o melhor de si mesmo.
Adotar ideais realistas.
Empenhar-se.
Ser generoso, principalmente com sua alma.
Enxergar além dos medos.
Aprender a autoaceitação.
Comunicar-se com Deus ou seu eu superior.
O mais importante na reconstrução do corpo emocional é se tornar mais inteiro. As emoções não podem ser remodeladas isoladamente. Elas se fundem, se mesclam aos pensamentos, ações, aspirações, desejos e relacionamentos. Todo sentimento que você tem se desloca de maneira invisível, rumo ao ambiente, afetando as pessoas ao redor, a sociedade e o mundo. Depois de ter trabalhado com milhares de pessoas ao longo dos anos, pude perceber que sem a plenitude tudo o que conseguimos criar é uma mudança superficial. Sendo assim, vejamos se é possível abordar sua vida como uma realidade, um processo que engloba todo o pensamento e a ação que você já teve ou terá.

Isso pode soar um tanto sufocante, porém, para escapar da névoa da ilusão, a única maneira de sair é a realidade. Na verdade, só há uma realidade. Você não tem como se separar dela. Nem vai querer, uma vez que puder enxergar a enorme vantagem de viver na plenitude. Seu self separado, que tem uma participação pessoal no mundo, não se trata de quem você realmente é. Na verdade, isso pode ser uma total ilusão, e foi o que Buda disse. O self que você defende todos os dias, como seu ponto de vista ímpar, é uma ficção conveniente que faz com que o ego se sinta bem. O que o ego não percebe, no entanto, é que ele se sentiria muito melhor se abrisse mão da parte limitada e egoísta no mundo. Quando isso acontecer, o verdadeiro self pode emergir. Então, e somente então, a plenitude será possível.

 Deepak Chopra

sábado, 7 de febrero de 2015

Auto estima... Louise L. Hay

A autoestima nada mais é do que se sentir bem consigo próprio e, a partir disso, desenvolver a confiança em si mesmo. Esta confiança cria a autoestima, e uma se alimenta da outra. Se você mantiver este ritmo, conseguirá praticamente qualquer coisa.

Como a autoestima decorre do que você pensa a seu respeito, você tem a liberdade de pensar o que quiser. Então por que se depreciar?

Você nasceu extremamente confiante. Sabia que era o centro do Universo. Não tinha medo de pedir o que desejasse; expressava livremente suas emoções. Sua mãe sabia quando você tinha fome ou sentia qualquer desconforto. E quando você estava feliz, seu sorriso iluminava tudo ao seu redor. Era repleto de amor e confiança.

Bebezinhos morrem se não receberem amor. Ao crescermos, aprendemos a duras penas a viver sem amor, mas nenhum bebê aguentaria isso. Os bebês amam cada centímetro do corpo. Não sentem culpa nem vergonha, e não fazem comparações. Sabem que são únicos e maravilhosos.

Você foi assim. E então, em algum ponto da infância, seus pais, embora bem-intencionados, lhe transmitiram sentimentos de insegurança e incutiram-lhe medo com críticas, ameaças e punições. Você começou então a negar suas magníficas qualidades. Esses pensamentos negativos a seu respeito nunca foram verdadeiros, e certamente não o são agora. Por isso quero conduzir você de volta ao tempo em que sabia como se amar. Vou lhe ensinar os exercícios diante do espelho. Não os ridicularize antes de experimentá-los. Funcionaram comigo, funcionaram com milhares de pessoas, posso testemunhar.

Os exercícios diante do espelho são simples e poderosos. Trata-se apenas de olhar-se num espelho enquanto faz afirmações. Os espelhos nos devolvem nossos verdadeiros sentimentos. Na infância, a maior parte das mensagens negativas foi recebida dos adultos, muitos deles nos olhando diretamente nos olhos e talvez até nos ameaçando com um dedo apontado. Hoje, a maioria de nós, ao olhar para o espelho, diz algo negativo: “Como estou com a cara amassada”, “Como estou envelhecida”. Criticamos nossa aparência ou nos depreciamos por algum outro motivo.

Olhar-se nos olhos e fazer uma declaração positiva é uma das maneiras mais rápidas de obter resultados positivos com as afirmações. Peço às pessoas que se olhem nos olhos e digam algo positivo sobre si mesmas sempre que passarem na frente de um espelho.

Se algo desagradável lhe acontecer durante o dia, vá para a frente do espelho imediatamente e diga: “Amo você de qualquer maneira.” As coisas vêm e vão, mas o amor que sentimos por nós pode ser constante e é o que possuímos de mais precioso. Se acontecer algo sensacional, vá para a frente do espelho e agradeça sorrindo. Reconheça seu mérito, elogie-se, valorize-se.

Logo que acordar e ao se deitar, vá até o espelho, olhe-se nos olhos e diga: “Amo você, amo de verdade. Eu aceito você exatamente como é.” Pode ser difícil no início, mas persista, e em pouco tempo esta afirmação se tomará verdadeira para você. Vai ser divertido!

Você descobrirá que, à medida que seu amor-próprio cresce, você se respeitará e se fará respeitar melhor, e todas as mudanças que desejar serão mais fáceis de realizar, se forem as mudanças que contribuirão para o seu crescimento. O amor nunca está no exterior – está sempre dentro de nós.- Quanto mais amor dermos aos outros, mais amor receberemos.

Portanto, escolha ter novos pensamentos a seu respeito, e escolha novas palavras para dizer a si próprio o quanto é uma pessoa excelente que merece tudo de melhor que a Vida tem a oferecer.

Louise L. Hay

viernes, 6 de febrero de 2015

Volte para ti mesmo.

Volte para o corpo. Se não estamos em contato com ele, não estamos em contato com a terra. Estamos desenraizados e, se não estamos enraizados no corpo, não podemos fazer nada.

Depois de fincar raízes no corpo, tudo passa a ser possível. Problemas como o ciúme, a possessividade  e a ganância fazem parte desse desenraizamento. Como não estamos enraizados, ficamos sempre com medo; por causa desse medo, somos possessivos, não confiamos em ninguém e passamos a ter ciúme.

Na verdade, não conseguimos confiar em nós mesmos – esse é o problema. Como podemos confiar em nós mesmos se não estamos enraizados na terra? A confiança vem quando temos raízes profundas.

Nesse caso, aconteça o que acontecer, sabemos que seremos capazes de dar conta da situação, sabemos que conseguiremos enfrentá-la. Você não se agarra aos outros – não há necessidade: você se basta

Assim, a primeira coisa a fazer é ficar cada vez mais enraizado no corpo. Sinta mais o corpo, aprecie os movimentos, faça corridas pela manhã e desfrute do seu corpo, sentindo a energia circular.

Vá nadar: sinta o corpo e o toque da água na sua pele. Corra, dance e pule ao ar livre, sob o sol, e deixe que o corpo volte a pulsar de prazer.

Além disso, respire fundo sempre que possível. Depois de restabelecer o contato com o corpo, vai se sentir vivo outra vez e nove entre dez problemas desaparecerão.

Essa é uma das estratégias que a sociedade usou para alienar as pessoas delas mesmas. Ela cortou o contato com o corpo e você agora é como um fantasma dentro de uma máquina. Você está no corpo e, mesmo assim, não está – está só flutuando em volta dele.

Pega na mão de um amigo, mas trata-se apenas de uma mão morta pegando outra mão morta – nenhum sentimento, nenhuma poesia, nenhuma alegria. Sacia a fome, mas continua comendo compulsivamente, sem sentir o sabor. Olha, mas não vê a existência como ela é. Vê cores desbotadas, acinzentadas, monótonas. Ouve música, mas só os sons; a melodia se perdeu.

Por isso, durante alguns meses, desfrute de qualquer coisa relacionada ao corpo: corra, pratique jogging, brinque, salte, dance, cante, grite no alto de uma montanha. Volte a ser criança!

Você começará a se sentir como se estivesse nascendo novamente. Terá exatamente a mesma sensação de uma lagarta quando se transforma em borboleta.

Osho

Eu amo a vida a vida me ama...

Uma afirmação é uma declaração que fazemos – seja positiva ou negativa. Se as afirmações são usadas consistentemente, elas se tornam crenças e produzirão sempre resultados, algumas vezes de modos que nem mesmo podemos imaginar.

Eu sempre disse: “A vida é simples. O que emitimos, recebemos de volta”. Nós podemos dizer em voz alta ou pensarmos uma afirmação durante todo o dia, tal como “Tudo está bem”, inúmeras vezes. Ou podemos ter uma lista de 20 afirmações e apenas dizermos ou escrevermos uma a cada dia. O número de vezes que dizemos ou escrevemos uma afirmação está realmente a critério de cada indivíduo.

Quando nos concentramos nestas afirmações e começamos a mudar o nosso modo de pensar, a nossa voz interior reage imediatamente a estes novos pensamentos em um dos dois modos: com medo ou com amor. Se sentirmos medo, então precisamos dizer para nós mesmos: “Obrigada por compartilhar. Este é um pensamento que eu estarei lhe enviando muitas vezes, assim acostume-se a isto!” É como se a nossa mente fosse um arquivo e estes pensamentos fossem novos documentos que estamos colocando nele.

Este é o momento em que vocês ou curtem ou não curtem a sua vida. O que vocês estão sentindo agora, criam os seus amanhãs. Isto não é uma coisa maravilhosa para saber? Vocês estão no comando da sua vida!

Vocês não têm tempo para gastar com pensamentos negativos, porque isto somente cria mais o que vocês dizem que não querem. Se estiverem fazendo afirmações positivas e não estiverem alcançando os resultados que querem, então analisem para ver com que frequência durante o dia vocês se permitem a se sentirem tristes ou perturbados. Estas emoções são exatamente o que está adiando a manifestação de suas afirmações e interrompendo o fluxo da sua prosperidade.

Nós vivemos em um Universo em expansão, ilimitado. As possibilidades a nós disponíveis estão bem além do que as nossas mentes humanas possam imaginar. A única coisa que sempre nos limita é o nosso pensamento. Nós desperdiçamos os nossos pensamentos, com limitações. Nossos pensamentos são muito preciosos Cada pensamento que temos está criando o nosso futuro. Cada pensamento!

A cada vez que temos um pensamento que nos faça sentir mal de algum modo, é um pensamento desperdiçado. Não somente desperdiçamos uma oportunidade de termos um pensamento positivo e criarmos uma vida magnífica para nós mesmos, nós contribuímos com a pilha de pensamentos negativos que nos trazem experiências desagradáveis.

Cada pensamento é precioso. Nós podemos aprender a pensar em afirmações positivas. Sim, dá trabalho adquirir o controle sobre os nossos pensamentos, entretanto, as recompensas são tremendas. O passado não tem poder sobre nós. O nosso poder se encontra nos pensamentos que escolhemos ter hoje. Lembrem-se, há oportunidades infinitas para a prosperidade ante nós.

Podemos ter pensamentos felizes. Podemos ter pensamentos positivos. Podemos dizer: “Sim, eu posso fazê-lo!” Nós podemos ter pensamentos que nos façam sentir alegres. Podemos aprender a pensar somente em toda a prosperidade no mundo. Podemos elevar os nossos pensamentos. Podemos saudar o dia com um sorriso. Podemos permitir que o mundo saiba que estamos felizes por estarmos vivos. Podemos expressar gratidão a cada momento. Podemos amar os nossos corpos. Podemos ser o nosso melhor amigo. Através de nossas ações, seremos um exemplo para os nossos filhos. Apenas ao nos observarmos, eles aprenderão a como criar uma vida feliz e satisfatória.

Nossa recompensa é que iremos assistir dia a dia as nossas vidas se transformando em experiências mais alegres, amorosas, saudáveis, prósperas, fabulosas. E isto durará pelo resto de nossas vidas na Terra. Assim se exercitem a ter pensamentos que lhes façam sentir bem. Deste modo, vocês estarão sempre criando a sua vida com alegria. A alegria traz sempre mais coisas que nos façam alegres.

Afirmem: Eu sou o único pensador em minha mente. E eu escolho ter pensamentos alegres, felizes, amorosos e positivos, durante 24 horas, nos 7 dias da semana. Eu amo a Vida e a Vida me ama.

Louise Hay